domingo, 30 de setembro de 2012

A diferença entre união e comunhão



por Kelly Kapic
In: Comunhão com o Deus Trino

Crentes estão unidos a Cristo em Deus pelo Espírito. Essa união é uma ação unilateral de Deus, na qual aqueles que estavam mortos são vivificados, aqueles que viviam nas trevas começam a ver a luz e aqueles que estavam escravizados ao pecado são libertos para serem amados e para amar. Quando se fala em “união”, deve ficar claro que o ser humano é meramente receptivo, sendo objeto da ação graciosa de Deus. Essa é a condição e o estado de todos os santos verdadeiros.

A comunhão com Deus, no entanto, é distinta da união. Aqueles que estão unidos a Cristo são chamados para responder ao amor atrativo de Deus. Enquanto a união com Cristo é algo invariável, a experiência que uma pessoa tem da comunhão com Cristo pode oscilar. Essa é uma distinção teológica e empírica importante, pois protege a verdade bíblica de que somos salvos pela livre e radical graça divina. Além do mais, essa distinção também protege a verdade bíblica de que os filhos de Deus têm um relacionamento com o seu Senhor e de que há coisas que os crentes podem fazer para contribuir ou atrapalhar tal relacionamento.

Quando um crente lida confortavelmente com o pecado (pecados propositais ou de omissão), isso invariavelmente afeta seu nível de intimidade com Deus. Não é que o amor do Pai aumente ou diminua por seus filhos de acordo com suas ações, pois seu amor é constante. Não quer dizer que Deus se afasta de nós, mas nós nos afastamos dele. O pecado isola o crente, fazendo que se sinta distante de Deus. Depois, vêm as acusações – tanto de Satanás como de nós mesmos – que podem fazer o crente preocupar-se e entender que está sob a ira de Deus. Na verdade, no entanto, os santos não estão sob a ira, mas sob a sombra segura da cruz.

Embora a perseverança de um crente na oração, na adoração comunitária e na meditação bíblica não seja o que faz Deus o amar mais ou menos, tais atividades contribuem para promover uma bela experiência de comunhão com Deus. Entregar-se às tentações e negligenciar a devoção a Deus ameaça a comunhão, mas não a união. É essa união que encoraja o crente a retornar do pecado para Deus, que é rápido em perdoar, cheio de compaixão e fiel em seu amor infinito.

sábado, 15 de setembro de 2012

Obediência


Obediência 


LEITURA BÍBLICA 
Neemias 5.1-13 



Sacudi a dobra do meu manto e disse: Deus assim sacuda de sua casa e de seus bens todo aquele que não mantiver a sua promessa. Tal homem seja sacudido e esvaziado! Toda a assembleia disse: “Amém!”, e louvou o Senhor. E o povo cumpriu o que prometeu (Ne 5.13). 



A situação do povo de Jerusalém após o retorno do exílio babilônico não era fácil. Além da destruição, a injustiça e a exploração habitavam as ruas da cidade. As péssimas condições sociais geraram um verdadeiro caos, e por todo lugar crescia a desigualdade entre os próprios judeus. Algumas pessoas aproveitaram a desorganização social para oprimir os mais pobres, com alta cobrança de juros e penhora de bens e até de pessoas. Viver em Jerusalém nos dias de Neemias não era agradável: uns poucos enriqueciam explorando pessoas cada vez mais miseráveis. A vida era limitada pela ganância. 

Mas um dia Deus mostrou uma oportunidade para abrir o coração e deixar ecoar a voz do sofrimento. Alguns que não suportaram mais a exploração foram até Neemias e apresentaram toda a sua indignação com a violência e os maus tratos. Ele era um homem de Deus, responsável pela reconstrução física, espiritual, emocional e social de Jerusalém. Neemias não ficou calado diante de tanta injustiça. Agiu como um servo de Deus deve agir e encontrou forças no Senhor para mostrar que somente o verdadeiro temor a Deus e aos seus mandamentos possibilita a reconstrução de uma sociedade. Teve coragem de trazer à tona as práticas contrárias à Lei do Senhor e tornar evidente a tristeza de Deus. Enfrentou os opressores, desmascarou a ganância e mostrou que a obediência a Deus deve ser o principal objetivo de um povo. Deus é o justo juiz sobre a vida de todos, e somente a ele cabe abençoar ou “sacudir e despojar” aquele que, ao invés de fazer o bem, usa sua vida para amaldiçoar os que estão próximos. Viva para Deus, obedecendo aos seus mandamentos, e faça parte do seu povo! - CM 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Obedecer a Deus Sempre siga-o

Obedecer 
LEITURA BÍBLICA 

Samuel 15.1-11 



Transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2b). 

Saul ligou o seu “achômetro” e fez o que lhe parecia bom, contrariando a ordem expressa de Deus. Ele fez isso reiteradamente, sendo o texto bíblico de hoje a narrativa de uma dessas ocasiões. 

Este conflito entre a vontade divina e a humana não é recente. Aliás, a raiz do episódio da desobediência do homem no Jardim do Éden não é outra coisa senão o nosso velho conhecido “Deus-diz-assim-mas-eu-acho-que...”. 

Confesso que o versículo em destaque sempre me incomodou, pois mais frequentemente do que seria aceitável minha vontade me parecia muito mais agradável do que aquilo que Deus quer e deixou registrado em sua Palavra. Meu coração gritava lá no fundo: Agradável para quem? Perfeita para quem? Tentei diversas acomodações e racionalizações, até entender que a única forma de não apenas saber e/ou crer que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita, mas experimentá-la (isto é, sentir isso e ver seu resultado), seria tendo a mente transformada por Deus. 

É preciso mudar minha mente arrogante, que pensa saber melhor que Deus o que é bom; egocêntrica, pois pensa que todas as coisas têm de visar o meu bem-estar pessoal e instantâneo, além de incrédula, que se esquece constantemente de quem Deus é. Minha mente precisa expandir-se para entender o caráter divino e aprender a confiar no Senhor, pois afinal estamos falando daquele que tudo sabe e pode, absoluto em todas as suas perfeições, que é bom e sabe amar. 

Em sua teimosia, Saul deixou de obedecer porque achou que sua vontade era melhor que a divina. Provavelmente nem se deu conta do que estava fazendo, assim como nós frequentemente fazemos. É preciso um constante submeter-se ao Senhor, dia após dia, até que confiar e obedecer se tornem hábitos, para então aprender a degustar a vontade de Deus. - MHJ 

sábado, 8 de setembro de 2012

Siga a Cada dia Com Jesus.

           
                             

               “Se alguém tem sede, venha a mim e beba.” 
Jo 7.37
Na festa dos Tabernáculos Jesus clamou ao povo sedento: “Se alguém tem sede venha a mim e beba, quem crer em mim conforme diz a Escritura, rios de água viva fluirão do seu interior”. Esse convite é dirigido também a você. Há uma sede em seu coração que o dinheiro, o sexo e o poder não podem satisfazer.
Deus colocou a eternidade no seu coração e nada daquilo que é terreno pode satisfazer sua alma. Esse convite é para um relacionamento pessoal com Jesus. Não basta ouvir falar de Jesus, é preciso vir a Jesus. Não basta saber que a água é boa; é preciso beber dessa água. Jesus o convida a crer nele não de acordo com o que dizem os homens, com as suas conveniências, mas como diz a Escritura. Jesus promete uma vida pura, abundante e feliz.
Se agora mesmo você colocar sua confiança em Jesus, terá dentro uma fonte que vai jorrar para a vida eterna. Haverá abundância de paz em sua alma. Haverá uma alegria indizível em seu coração. Haverá uma vida maiúscula à sua disposição. Corra agora mesmo para os braços de Deus e beba da água da vida.
– Deus de imensa graça, dessedenta a minha alma cansada. Dá o alívio necessário ao meu coração árido! Preciso de teu socorro. Eu quero experimentar da tua água. Em nome de Jesus. Amém.
Luz para o Caminho • lpc.org.br/cada-dia
CC BY-NC-ND 3.0 • This work is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Brasil License

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A Necessidade da Presente do ESPIRITO SANTO

 

                                                   por Billy Graham
                                              O poder do Espírito Santo
Atualmente o mundo precisa de novo, desesperadamente, de um avivamento espiritual. Esta é a única esperança para a sobrevivência da raça humana.

Em meio aos problemas sem fim que o mundo enfrenta, os cristãos estão estranhamente silenciosos e impotentes, quase vencidos pelas ondas do secularismo. Mas os cristãos devem ser o "sal da terra"(Mt 5:13), protegendo o mundo em decadência de mais podridão. Eles devem ser a "luz do mundo" (Mt 5:14), iluminando a escuridão que o pecado produz, servindo de guia para um mundo que se perdeu do caminho. Nós devemos ser: "Filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo" (Fp 2:15).

Por que não somos "sal" e "luz", como deveríamos? Por que não estamos fazendo muito mais para levar o reino de Deus aos corações e às vidas das pessoas? Sem dúvida temos muitos exemplos de cristãos que foram tocados por Deus e estão, por sua vez, tocando a vida de outros para levá-los a Cristo. Mas para cada exemplo destes há muito mais cristãos que vivem derrotados e sem alegria. Não têm vitória sobre o pecado nem sucesso no testemunhar. Causam pouco impacto sobre os que vivem ao seu redor, quanto ao Evangelho.

Então, se a maior necessidade no nosso mundo é sentir os efeitos de um avivamento, a maior necessidade da Igreja de Cristo no mundo todo hoje é experimentar o toque do Espírito Santo, trazendo "reavivamento" e "renovação" verdadeiros à vida de incontáveis cristãos.

Preste Atenção Aonde Você Anda


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Como falhamos ?



por John Piper

1) Deus nos criou para a sua glória.
2) Portanto é nossa obrigação viver para a sua glória.
3) Deus nos criou para a sua glória.

1) Deus nos criou para a sua glória.
Trazei meus filhos de longe e minhas filhas, das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória (Is 43.6, 7).

A compreensão correta de tudo na vida começa com Deus. Ninguém jamais entenderá a necessidade da conversão se não souber por que Deus nos criou. Ele nos criou "à sua imagem", para difundirmos sua glória no mundo. Fomos feitos para sermos prismas que refratam a luz da glória de Deus em tudo na vida. Por que Deus quis deixar que ajudássemos a refletir sua gloria é um grande mistério. Chame-o graça, ou misericórdia, ou amor —é urna maravilha indizível. Antes não éramos. Passamos a existir — para a glória de Deus!

2) Portanto é nossa obrigação viver para a sua glória
Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus (ICo 10.31).

Se Deus nos fez para a sua glória, é evidente que devemos viver para a sua glória. Nosso dever vem do desígnio de Deus.

Que significa glorificar a Deus?
Não significa torná-lo mais glorioso. Significa reconhecer sua glória, valorizá-la acima de todas as coisas e fazê-la conhecida. Implica gratidão de coração: "Aquele que me traz ofertas de gratidão, esse me honra" (Si 50.23, BLH). Também implica confiança: Abraão, "pela fé, se fortaleceu, dando glórias a Deus" (Rm4.20).

Glorificar a Deus é dever não apenas dos que ouviram a pregação do evangelho, mas também dos povos que têm apenas o testemunho da natureza e da sua própria consciência:
Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, tanto o seu poder eterno como a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso no que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma. Embora conheçam a Deus, não lhe dão a honra que merece e não lhe são agradecidos (Rm 1.20, 21, BLH).
Deus não julgará alguém por deixar de cumprir um dever se a pessoa não teve acesso ao conhecimento desse dever. Mas mesmo sem a Bíblia, todas as pessoas têm acesso ao conhecimento de que fomos criados por Deus e por isso dependemos dele para tudo, devendo-Lhe gratidão e confiança do nosso coração.

Bem dentro de nós todos sabemos que é nosso dever glorificar nosso Criador agradecendo-lhe tudo o que temos, confiando nele para tudo o que precisamos e obedecendo a toda a sua vontade revelada

sábado, 1 de setembro de 2012

Ser Feliz


                          
por Augusto Cury
#Excerto do livro Dez Leis Para Ser Feliz

Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Ser feliz não é apenas ter júbilo nos aplausos mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si e ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz, é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais!
É ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar: “Eu errei”.
É ter ousadia para dizer: “Me perdoe!”
É ter sensibilidade para expressar: “Eu preciso de você”.
É ter capacidade de dizer “Eu te amo”.E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

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