segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Esposa Incrédula – O que fazer?




Minha esposa não é convertida e meu casamento está uma guerra. Ela não aceita essa minha mudança e vejo o quanto a guerra é espiritual. Já não estou tendo mais forças. Já pensei em deixá-la, mas a palavra de Deus me diz só em caso de prostituição (Mateus 5;32). O que devo fazer? Já falei a verdade para minha esposa e ela não aceita. Devo continuar ou Deus não me perdoará se deixar minha família que Deus me confiou? Preciso de ajuda o que devo fazer como agir?

Graça e Paz.
Bendito seja o Senhor que te chamou das trevas para a luz, e que graciosamente está a cada dia revelando as preciosas verdades de seu Evangelho a você. Posso dizer que você não é o único filho de Deus que esteja passando por esta batalha familiar.
Vamos primeiro às ordenanças das Escrituras quanto à questão do divórcio.
As Escrituras ordenam que não se aparte o marido não se aparte de sua mulher.
“Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher.” I Coríntios 7.10-11
As Escrituras sugerem que se algum irmão ou irmã está vivendo com um cônjuge incrédulo e o mesmo quer continuar vivendo junto, que ambos não se separem.
“Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido. Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.” I Coríntios 7.12-14
As Escrituras sugerem que se o cônjuge descrente quiser apartar-se, que se aparte, pois o cônjuge crente não precisa ficar sujeito à escravidão.
“Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz.” I Coríntios 7.15
E como você já compartilhou que tem conhecimento de que o divórcio é possível somente em casos comprovados de adultério, resta apenas cumprir a ordenança bíblica com respeito ao casamento.
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.  Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido.” Efésios 5.25-33
Encare esta situação como uma oportunidade de crescimento espiritual, porque nós não podemos nos livrar das pessoas simplesmente porque elas não atendem as nossas expectativas de mudanças. Aproveite esse momento para demonstrar para a sua filha o quanto Deus tem derramado amor em seu coração, essa é uma oportunidade para demonstrar o caráter de Cristo em nós.
Não ignoro a dor, e tudo o que acompanha um relacionamento assim, mas aprouve a Deus permitir que você passe por essa situação, e ciente disso é certo que Deus tem um propósito tanto para a própria glória dele, quanto para o seu desenvolvimento em conformidade com a imagem de Cristo.
Procure o seu pastor, converse com ele, e principalmente peça para que ele esteja orando com você por esta situação. Compartilhe com alguma pessoa mais madura na fé o seu caso e tenha alguém que possa estar orando com você por sua família.

Medite esta exortação bíblica:
“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” Filipenses 4.4-9
E por fim. O perdão de Deus é para aqueles que pecaram e se arrependeram de seu pecado, não para aqueles que premeditam pecar e transgredir os mandamentos, sabendo que Deus pode perdoar.
Leia e medite em Romanos 6.1-23
Confie em Deus!

Incondicional é o fundamento do condicional

POR;  John Piper

Algumas passagens da Bíblia deixa bem claro o que não devemos fazer suposições ao ler outras passagens da Bíblia. Por exemplo, considere Êxodo 33:13, onde Moisés ora a Deus,
Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos,
rogo-te que me faças saber o teu caminho,
e conhecer-te-ei,
para que ache graça aos teus olhos;
O que este versículo nos impede de assumir é que se o favor de Deus é condicional, portanto, não é incondicional.
Ou, dito de outra maneira, o versículo nos impede de supor que, se o favor de Deus é incondicional, não é, portanto, condicional.
Conhecer a Deus através do conhecimento dos Seus caminhos é a condição de encontrar no futuro favor diante de seus olhos. “Rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos
E encontrar favor aos olhos de Deus é a base incondicional de conhecer a Deus através do conhecimento de seus caminhos. se tenho achado graça aos teus olhosrogo-te que me faças saber o teu caminho
Nós não podemos assumir que as condições para se ter o favor de Deus no futuro cancela a verdade de que já temos o seu favor, e que é assim que somos capazes de satisfazer as condições do favor futuro.
Nem podemos supor que a presença de condições faz com que nosso futuro seja inseguro! Como se o favor incondicional de Deus não fosse garantir que cumprissemos as condições.
Oh! quão preciosos são os versos estranhos e maravilhosos como Êxodo 33:13!
E ainda mais, quão precioso é o favor da graça incondicional de Deus que elege, chama, regenera e tudo provê!
Por John Piper © Desiring God. Website: desiringgod.org
Tradução e Legenda: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

domingo, 30 de outubro de 2011

O Espírito e a Adoção



POR;  J. I. Packer

[...] nossa adoção nos dá a chave do entendimento do ministério do Espírito Santo.
Os cristãos de hoje enfrentam muitas armadilhas e perplexidades a respeito do ministério do Espírito Santo. O problema não está em encontrar o título correto, mas em saber qual é a experiência correspondente à obra de Deus referente ao título. Portanto, sabemos pelas Escrituras que o Espírito ensina o que vai na mente de Deus e glorifica o Filho de Deus; que ele é o agente do novo nascimento dando-nos compreensão para conhecer a Deus e também o novo coração para obedecer-lhe. Sabemos ainda que ele habita nos cristãos, santifica-os e fortalece-os para a peregrinação diária. Segurança, alegria, paz e poder são seus dons especiais. Todavia, muitos reclamam, confusos, que estas afirmações são para eles simples fórmulas, não correspondendo a nada que reconheçam em sua vida.
Naturalmente, tais cristãos se sentem perdendo algo vital e perguntam ansiosamente como poderão preencher o vazio entre a imagem de vida no Espírito apresentada pelo Novo Testamento e seu sentimento de aridez na experiência diária. Então, talvez em desespero, resolvem empreender por si mesmos a busca de um acontecimento psíquico transformador pelo qual possam sentir que a “barreira da falta de espiritualidade” pessoal foi rompida para sempre. O acontecimento pode ser denominado “experiência de Keswick”1, “rendição total”, “batismo do Espírito Santo”, “santificação total”2, “selamento com o Espírito”, dom de línguas, a “segunda conversão” (se formos guiados por uma estrela católica em vez de protestante) ou a oração silenciosa ou em conjunto.
Entretanto, se alguma coisa acontecer, e eles se sentirem capazes de identificá-la com o que estavam procurando, logo descobrem que a “barreira da falta de espiritualidade” não foi afinal rompida e assim mudam ansiosos para alguma coisa nova. Muitos hoje são apanhados nessa confusão. Perguntamos: que ajuda pode ser oferecida a essas pessoas? A luz derramada pela verdade da adoção sobre o ministério do Espírito fornece a resposta.
A causa de problemas como os descritos é um tipo de sobrenaturalismo falso e mágico que leva as pessoas a ansiar pelo toque transformador, como o de uma força elétrica impessoal, que as libertará completamente de todos os fardos e cadeias da vivência consigo e com os outros. Elas crêem ser esta a essência da verdadeira experiência espiritual. Pensam que a obra do Espírito é dar-lhes experiências como as viagens de LSD (que prejuízo causam os evangelistas quando prometem isto e os viciados equiparam suas fantasias a experiências religiosas! Será que nunca aprenderemos a fazer distinção entre coisas diferentes?).
O fato, porém, é que esta busca por uma explosão interior em lugar de comunhão íntima mostra a profunda incompreensão do ministério do Espírito. A verdade vital a ser aprendida é que o Espírito foi dado aos cristãos como o “Espírito que adota”, e é assim que ele age em todo esse seu ministério. Por isso, sua tarefa e seu propósito é levar os cristãos a pensar com clareza cada vez maior no significado de seu relacionamento filial com Deus em Cristo e a reagir cada vez mais profundamente com relação a Deus. Paulo destaca essa verdade ao escrever: “[vocês] receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos ‘Aba, Pai’” (Rm 8:15); “Deus enviou o Espírito de seu Filho ao coração de vocês, e ele clama: ‘Aba, Pai’” (Gl 4:6).

Assim como a adoção em si mesma é o pensamento-chave para desvendar a idéia da vida cristã no Novo Testamento e o ponto focal para unificá-la, o reconhecimento de que o Espírito vem a nós como o Espírito que adota é a idéia-chave para desvendar tudo o que o Novo Testamento nos fala sobre seu ministério junto aos cristãos.
Partindo dessa idéia central, vemos que sua obra apresenta três aspectos. Em primeiro lugar, ele nos torna e nos mantém conscientes — às vezes mais claramente, mas sempre, de algum modo, conscientes, mesmo quando a parte maldosa que há em nós nos leva a negar tal consciência — de que somos filhos de Deus pela espontânea graça, por meio de Jesus Cristo. Esta é sua tarefa de prover fé, segurança e alegria.
Em segundo lugar, ele nos leva a olhar para Deus como Pai, mostrando para com ele respeitosa ousadia e confiança ilimitada, como é natural em filhos seguros do amor paterno. Esta é sua tarefa de nos fazer clamar “Aba, Pai” — a atitude descrita é a expressa pelo clamor.
Em terceiro lugar, ele nos impele a agir de acordo com nossa posição de filhos reais pela manifestação da semelhança familiar (isto é, de conformidade com Cristo), pela promoção do bem-estar da família (isto é, amando aos irmãos) e pela manutenção de sua honra (buscando a glória de Deus). Esta é sua obra de santificação. Por meio deste aumento progressivo da consciência e do caráter filial, no esforço de procurar o que Deus ama, evitando o que ele odeia “Somos transformados em sua própria imagem com um esplendor cada vez maior, e essa é a obra do Senhor, que é o Espírito” (2Co 3:18; CPH).
Portanto, não é quando nos esforçamos na busca de sensações e experiências de qualquer sorte, mas quando buscamos a Deus, olhando para ele como nosso Pai, valorizando sua amizade e descobrindo em nós a preocupação cada vez maior em conhecê-lo e agradá-lo, que a realidade do ministério do Espírito se torna visível em nossa vida. Esta é a verdade necessária que pode nos tirar do pântano das suposições não-espirituais sobre o Espírito, no qual tantos estão se debatendo hoje em dia.
1 Designação do movimento inglês (desde 1875) que oferecia palestras de quatro ou cinco dias sobre renovação espiritual. Essas palestras tinham por objetivo apresentar às pessoas o malefício do pecado, ensinar a viver de forma vitoriosa e desafiar ao comprometimento total com Deus e seu serviço.
Expressão teológica usada nos círculos holiness para designar “o ato divino, posterior à conversão, mediante o qual os crentes são libertados do pecado original, ou depravação, e sua natureza carnal é erradicada e trazida ao estado de devotamento completo a Deus, e à santa obediência do amor, aperfeiçoada

Confiar em DEUS

Um rapaz pediu a Jesus um emprego, e uma mulher que o amasse muito.


No dia seguinte, abriu o jornal e tinha um anuncio de emprego.


Ele foi, viu a fila muito grande e disse: eles são melhores do q eu, e foi embora.
No caminho, um garoto lhe deu uma rosa ....no ônibus ele chateado joga a rosa fora.


E ao chegar em casa briga com Jesus

É assim que me tratas? É assim que me amas ?

E vai dormir. Em sonho, Jesus lhe diz:


O emprego era seu, mas vc ñ confiou e desistiu antes mesmo de lutar; 
aquela rosa foi eu que te dei... inspirei aquela criança a lhe dar!!!

O amor da sua vida, estava sentada ao seu lado, em vez de vc dar a rosa a ela, jogou fora.


Vc entendeu como Jesus age na sua vida ?


Ele abre
as portas te mostra o caminho mas a tua fé é tão pouca que desiste no 
primeiro obstáculo. Não desista confie que Jesus pode agir na sua vida.


Os obstáculos existem para ver até onde vai a tua fé.

sábado, 29 de outubro de 2011

Filhos da Luz



por Charles Spurgeon

Houve tarde e manhã, o primeiro dia.
Gênesis 1.5

A noite era trevas e a manhã era luz; mas as duas são colocadas juntas e chamadas pelo nome que é atribuído somente à luz — dia. Isto tem uma analogia exata na experiência espiritual. Em todo crente, existe luz e trevas. No entanto, ele não é chamado de pecador porque nele habita o pecado.

Ele é chamado santo, porque possui certo grau de santidade. Este é um pensamento estimulante para todos os que perguntam: "Eu posso ser um filho de Deus, enquanto existe tantas trevas em mim?" Sim, você pode, assim como o dia não toma o seu nome da noite, e sim do período em que há luz.

A Palavra de Deus fala sobre você considerando-o como alguém que agora é perfeitamente santo, tal como você o será em breve. Você é chamado filho da luz, embora ainda exista trevas em seu íntimo. Você é chamado de acordo com a característica que o predomina aos olhos de Deus — a característica que, um dia, será o único princípio que permanecerá.

Observe que, nesta passagem bíblica, a noite aparece em primeiro lugar. Por natureza, estamos primeiramente nas trevas. A obscuridade sempre se manifesta em primeiro lugar em nossa deplorável compreensão, levando-nos a clamar em profunda humilhação: "O Deus, seja gracioso para comigo, um pecador". O lugar da manhã é o segundo. Ela desponta quando a graça vence o pecado.

John Bunyan disse: "Aquilo que vem por último permanece para sempre". O primeiro, no devido tempo, cede lugar ao último; nada, porém, vem depois do último. Embora por natureza você esteja em trevas, uma vez que você se tornou luz no Senhor, não haverá qualquer noite vindo depois desta luz. "Nunca mais se porá o teu sol" (Isaías 60.20).'O primeiro dia desta vida constituiu-se de noite e manhã. Mas o segundo dia, quando estaremos para sempre com Deus, será um dia que não terá noite; será um meio-dia eterno, sublime, sagrado.

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John Piper – Meu pastor não quer que eu pregue as Doutrinas da Graça. O que fazer?



Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Tradução e legenda: voltemosaoevangelho.com
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John Piper – Como Ser Cheio do Espírito Santo?


Como Ser Cheio do Espírito Santo?

Como beber o vinho de Deus? Meditação sobre efésios 5.18-21
E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.
Efésios 5.18 diz: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Há, pelo menos, quatro efeitos de ser cheio do Espírito. Primeiramente, o versículo 19 mostra que o efeito é musical: “…falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor”. É evidente que a alegria em Cristo é a característica peculiar de ser cheio do Espírito.
Mas não somente alegria. No versículo 20, encontramos a gratidão: “Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus  Cristo”. Gratidão perpétua, gratidão por tudo resulta de ser cheio do Espírito — e essa gratidão tem como alvo o vencer a murmuração, o descontentamento, a autocompaixão, a amargura, o queixume, a carranca, a depressão, a inquietação, o desânimo, a melancolia e o pessimismo!
Mas os efeitos não são apenas alegria musical e gratidão por tudo; há também a submissão de amor às necessidades uns dos outros — “sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”. Alegria, gratidão e amor humilde — essas são algumas das marcas de ser cheio do Espírito.
Poderíamos acrescentar um quarto efeito: ousadia no testemunho cristão. Podemos ver isto com mais clareza em Atos 4.31: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus”. Nenhum crente deixará de ser ousado e zeloso no testemunho, se o Espírito Santo estiver produzindo nele alegria transbordante, gratidão perpétua e amor humilde. Oh! Como precisamos ser cheios do Espírito! Procuremos esse enchimento! Busquemo-lo!
No entanto, há uma pergunta crucial: como podemos buscá-lo? Comecemos com a analogia mais próxima: “Não vos embriagueis com vinho… mas enchei-vos do Espírito” (v. 18). Como você se embriaga com o vinho? Você o bebe… em grande quantidade. Então, como ficaremos embriagados (cheios) com o Espírito? Bebamos dEle! Bebamos em profusão. Paulo disse: “A todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1 Coríntios 12.13). Jesus disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito” (João 7.37-39).
Como podemos beber do Espírito Santo? Paulo disse: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, [cogitam] das coisas do Espírito” (Romanos 8.5). Bebemos do Espírito cogitando das coisas do Espírito. O que significa “cogitar” das coisas do Espírito”? Colossenses 3.1-2 afirmam: “Buscai as coisas lá do alto… Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”. “Pensar” significa “procurar, dirigir a atenção para, preocupar-se com”. Significa “ser dedicado a” e “absorvido com”. Portanto, beber do Espírito significa buscar as coisas do Espírito, dirigir a atenção às coisas do Espírito, dedicar-se às coisas do Espírito.
Quais são “as coisas do Espírito”? Quando Paulo disse: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus” (1 Coríntios 2.14), estava se referindo aos seus próprios ensinos inspirados pelo Espírito (1 Coríntios 2.13)— especialmente seus ensinos a respeito dos pensamentos, planos e caminhos de Deus (1 Coríntios 2.8-10). Então, “as coisas do Espírito” são os ensinos dos apóstolos a respeito de Deus. Jesus também disse: “As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (João 6.63). Logo, os ensinos de Jesus também são “as coisas do Espírito”.
Portanto, beber do Espírito significa cogitar das coisas do Espírito. E cogitar das coisas do Espírito significa dirigir nossa atenção aos ensinos dos apóstolos a respeito de Deus e às palavras de Jesus. Se fizermos isso por bastante tempo, ficaremos embriagados com o Espírito. De fato, ficaremos viciados no Espírito. Em vez de dependência química, desenvolveremos uma maravilhosa dependência do Espírito Santo.
Mais uma coisa: o Espírito Santo não é como o vinho, porque Ele é uma pessoa e livre para ir e vir aonde quer que deseje (João 3.8). Por isso, temos de acrescentar Lucas 11.13. Jesus disse aos seus discípulos: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” Se queremos ser cheios do Espírito, temos de pedir isso ao nosso Pai celestial. E foi isso que Paulo fez pelos crentes de Éfeso. Ele pediu ao Pai celestial que aqueles crentes fossem “tomados [cheios] de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3.19). Beba do Espírito e ore. Beba do Espírito e ore. Beba do Espírito e ore.
Devocional extraído do livro Provai e Vede, de John Piper.
Copyright: © Editora FIEL
Permissões: a postagem de trechos deste livro foi realizada com permissão da Editora Fiel. Se você deseja mais informações sobre permissões contate-os.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Beijos Enganosos



por Charles Spurgeon

“Os beijos de quem odeia são enganosos”. Quero manter-me cauteloso quando o mundo simula um rosto amável, pois ele vai, se possível, trair-me, como fez ao meu Mestre – “com um beijo trais o Filho do Homem?” – com um beijo.

Sempre que um homem mostra-se disposto a apunhalar a verdade, ele geralmente professa um grande respeito por ela. Quero evitar a hipocrisia cheia de lisonjas que carrega por trás a armadura da heresia e da infidelidade.

Conhecendo a falácia e a maldade, quero ser astuto como uma serpente para detectar e evitar os desígnios do inimigo. O jovem, falto de entendimento, foi desencaminhado pelo beijo de uma mulher estranha.
Que minha alma seja tão graciosamente instruída por toda esta vida para que a fala macia do mundo e do engano não possa ter nenhum efeito sobre mim. Espírito Santo, faze com que eu, pobre e frágil ser humano, não seja traído com um beijo!
Mas, o que acontece se devo ser culpado do mesmo pecado maldito de Judas, aquele filho da perdição? Fui batizado em nome do Senhor Jesus; sou membro da sua Igreja visível; tomo assento à mesa da comunhão: todos estes privilégios são os muitos beijos de meus lábios.


Sou eu sincero neles? Se não, sou um traidor vil.

Vivo no mundo tão negligentemente como os outros e, no entanto, faço uma profissão de fé de ser um seguidor de Jesus? Então exponho o Evangelho ao ridículo e levo os homens a falarem mal do santo nome pelo qual sou chamado.

Certamente, se procedo assim inconsistentemente como um Judas, teria sido melhor pra mim nunca ter nascido. Ouso esperar que sou claro nesta questão?

“Então, ó Senhor, mantém-me assim. Ó Senhor, faze-me sincero e verdadeiro. Preserva-me de todo caminho falso. Jamais permitas que eu traia meu Salvador. Amo-te, Jesus, e, embora muitas vezes te ofenda, desejo manter-me fiel até a morte. Ó Deus, impede que eu, de professo proeminente, venha a cair por fim no lago de fogo, por ter traído meu Mestre com um beijo.


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NAMORO PRECOCE | Cinco Motivos Para Fugir Dele



por Yago Martins

Quando eu aconselho jovens que já namoram ou que querem começar a namorar, eu costumo falar sobre cinco motivos para evitarmos entrar muito cedo em um relacionamento deste tipo – todos retirados de minha experiência pessoal.

1. O motivo emocional;

Se você for muito novo, você ainda não estará emocionalmente bem formado para namorar. Ok, eu sei que não estaremos até os 30, ou 40, ou… estaremos um dia? Acho que não. Mesmo assim, você é o menos estável de todos. Ou você acredita que já é maduro o suficiente para amar uma mulher como Cristo ama a Igreja ou servir a um homem como uma Igreja sever a Cristo (Ef 5:22,25)? É irresponsável dedicar-se e se prender emocionalmente de um modo tão forte a alguém estando com seus sentimentos ainda em formação. Você vai acabar sofrendo ou fazendo outra pessoa sofrer – e sofrer assim nesta idade não é muito bom para a formação das emoções. Lembre-se, leitor, do fato de que muitos casam cedo demais por vários motivos (por terem tido concebido uma criança, por rebeldia contra os pais, pressão familiar ou desejo de sair de casa) e depois não possuem a maturidade emocional para levar até o fim esse desafio, o que resulta nessa massiva onda de divórcios que temos neste país. Por que não esperar você estar mais bem formado interiormente para seguir algo tão sério como um namoro?

2. O motivo psicológico;

Com muito tempo de namoro, você vai passar por lutas e dores psicológicas que podem ir além de sua capacidade de suportar. Esse ponto se manifesta de maneira diferente com os homens e com as mulheres. Homem, você vai, por exemplo, ficar deprimido por estar namorando há cinco anos e ainda não poder dar para sua namorada o casamento que ela tanto sonha. Alguns homens que conheço (assim como eu) sofreram isso e, vá por mim, às vezes é excruciante. Mulheres, vocês passarão horas olhando vestidos de noivas na internet e chorando com o casamento de suas amigas. Por quê? Por que já está namorando faz oito anos, está louca para casar com a pessoa que você ama, mas não pode, pois são muito novos e não têm recursos para tal. Claro, não são esses as únicas crises psicológicas que afligirão vocês, mas são exemplos comuns. Esteja atento, também, que quando uma pessoa namora, todo seu corpo e sua alma começam a configurar-se para o matrimônio, para a sexualidade e para a interdependência. Manter essa tensão emocional e física por muito tempo faz desfalecer a alma, como diz Provérbios 13: “A esperança adiada desfalece o coração…” (v. 12). Não quer passar por isso? Simples, espere o tempo certo para namorar e evite ter crises constantes que, se não for a graça de Deus, poderão te deixar arrasado(a).

3. O motivo acadêmico/profissional;

Seria bom pararmos de negligenciar o provérbio que diz: “Termine primeiro o seu trabalho a céu aberto; deixe pronta a sua lavoura. Depois constitua família” (Pv 24:27). A Bíblia deixa claro que devemos primeiro cuidar de nosso trabalho, devemos deixar pronta a nossa lavoura, antes de constituirmos uma família. Se negligenciarmos esse dito bíblico… sabe aquele seu mestrado de dois anos na França ou seu Doutorado de quatro anos no Japão? Esqueça. Você não vai conseguir passar tanto tempo longe da pessoa que você tanto ama – mas você é apaixonado por sua profissão e deseja, muito, se especializar! O que fazer? A menos que você faça isso depois de algum tempo de casado e/ou sendo bem remunerado para estudar, você ou termina seu namoro ou desiste dos estudos. Ou, em último caso, namora a distancia por uma infinidade de tempo, sofrendo e fazendo a outra pessoa sofrer. Ou então, você deixa para namorar depois de passar por essas fases, evitando sofrimento desnecessário e se qualificando de acordo com seus planos.

4. O motivo ministerial;

Com raríssimas exceções, você ainda não sabe se será chamado para o ministério ou não. Então, considere que em poucos anos você é capacitado por Deus para ser um pregador razoável e sente ardendo dentro de você um repúdio por estudar qualquer outra coisa e uma chama por se dedicar à teologia, ao ensino e ao cuidado. Você quer largar o estágio, largar a universidade e ir fazer um seminário. Acredito que essa seria uma linda história de dedicação ao evangelho. Pena que você tem uma namorada que ama muito e luta para casar com ela. Você ficará, como dizem, entre a cruz e a espada. No fim das contas, ou você deixa para traz sua namorada para perseguir o ministério ou você adia seus estudos e suas preparações. Como Paulo ensina, os solteiros podem dedicar-se mais intensamente à obra do Senhor (cf. I Co 7:32). Saiba, este mesmo texto de Coríntios deixa claro que o casado deve buscar agradar o cônjuge. É antibíblico negligenciar a família para fazer missões ou algo parecido. Receba sua juventude como um momento propício para dedicar-se ao Senhor de um modo que você não poderá namorando ou casado – se não: passar dois anos na África pregando o evangelho? É bom desistir… ou então, você deixa para namorar depois que tiver alguma luz sobre o caminho que deve traçar.

5. O motivo sexual.

Embora eu sempre o apresente por último, é provável que ele seja o mais forte. Namorar cedo é pecado? Não. Mas te levará ao pecado tão certamente que deveria ser considerado quase que como tal. Eu aconselho vários casais e já conversei sobre isso com incontáveis grupos e apenas um casal de todos eles nunca pecou um com o outro em nenhum nível antes de um ano de namoro (e, segundo amigos que também aconselham casais, sou abençoado por achar pelo menos um). Entenda, pecar sexualmente com sua(eu) namorada(o) é um dos pecados mais horríveis e devastadores de todos. A maioria dos homens que duvidam de sua salvação aponta pecados sexuais com a namorada como principal fator disto. Além do mais, se devemos amar nossas esposas (consequentemente, nossas namoradas) como Cristo amou a Igreja (Ef 5:25), devemos seguir o exemplo de Cristo, que morreu para que sua noiva seja “sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5:27). Morra para que sua namorada seja livre de todo pecado sexual: deixe para namorar apenas quando você estiver, em algum nível, próximo de ter condições para levá-la ao altar, em matrimônio.
Claro, dependendo do caso e do casal, um motivo pesará mais que outro; mas, ainda assim, todos esses pontos acabarão ferroando-os de algum modo. Por isso, acredito que namorar cedo não é uma boa ideia. Embora eu ame minha futura esposa, eu sei que fui um garoto imaturo em namorar ela ainda com meus 15 anos. Louvo a Deus por me ajudar em meu erro e nos ajudar, dia após dia, a crescer em santidade.
Um ponto a mais precisa ser considerado: o que define um namoro como precoce? Qual seria a idade ideal para isto? 18, 20, 25 anos? A Bíblia não diz nada sobre isso, logo, não há uma regra. Porém, aqui vão alguns pontos úteis para saber se você é muito jovem ou não para namorar:
1. Vai demorar a poder casar?
Se sim, provavelmente você é muito novo. Lembre, porém, que isso é relativo. Algumas pessoas, como certos estudantes de medicina, por exemplo, só poderão casar perto dos trinta anos; enquanto outros, como alguns militares, podem tranquilamente casar aos 20 (casos reais). Ore, estude seus planos e veja se você poderá casar em pouco tempo (alguns anos, preferencialmente).
2. Ainda precisa crescer muito em maturidade?
Falo sobre maturidade na fé e como pessoa mesmo. Pergunte a amigos cristãos maduros sobre seu próprio caráter e testemunho. Aceite as orientações deles e cresça em Deus. Se você não cuida de si, como pensa que cuidará de outro?
3. Muita incerteza quanto ao futuro?
Você não faz a menor ideia de como será a sua vida no futuro? Não sabe se quer ser astronauta ou enfermeiro? Se quer morar no Brasil ou no Iraque? Se quer morrer pregando para os canibais ou se quer ser tesoureiro da igreja? Então pare, ore, espere em Deus e, depois de ter alguma luz divina sobre temas como esses, pense em namorar.
Quando eu comecei a namorar, eu não passava em nenhum dos pontos deste teste. Sofri muito com os cinco pontos que apresentei a pouco e até hoje luto de várias formas contra eles. Luto contra todos os tipos de pecados sexuais, luto contra problemas emocionais e psicológicos, luto contra algumas questões ministeriais, acadêmicas e profissionais. Eu sei como isso é complicado e vários amigos chegados dizem amém para essas poucas considerações sobre namoro, já que passaram por fatos idênticos. Espero que você não precise passar por tudo isso, e se passar (ou estiver passando), que Deus te dê toda a força para manter-se firme nEle e viver seu namoro na graça do Pai.
Uma consideração final: se você é muito jovem e já namora, não acho que terminar seu namoro por causa destes pontos seja uma boa ideia. Como eu disse, namorar cedo não é pecado em si mesmo, embora seja problemático e possa levá-lo a pecar. Então, entregue seu relacionamento a Deus e lute para vivê-lo de acordo com as Escrituras. Sofra o que precisar sofrer, perca o que precisar perder, lute o que precisar lutar. Ame a pessoa que você ama e perca tudo por ela – quer seja estudo, dinheiro, ministério ou qualquer coisa. Porém, fique ciente do que virá pela frente e aguente tudo na força de Deus. Se você tem pecado contra Deus em seu namoro ou tem sofrido alguns dos problemas que citei aqui, olhe para a cruz dAquele que levou todo o seu pecado e confie na Graça de Deus para te purificar e te manter santo*. Se você não namora ainda, ore a Deus, medite nestes pontos e, vai por mim, espere o momento mais propício para namorar. Como Disse Cristo, “… qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?” (Lc 14:28). Medite bem se esse é o momento certo para um namoro. Há tempo para tudo debaixo do sol, tudo tem um tempo determinado (cf. Ec 3) – Deus enviará seu parceiro(a) no tempo dEle (cf. Pv 19:14).
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* Se você namora precocemente, sugiro a leitura deste outro texto: “Carta a um Jovem com Problemas Sexuais”.
Por Yago Martins © Voltemos ao Evangelho.
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A essência da adoração



Por Gilberto Bueno


Adoração. O que vem à sua mente ao ouvir esta palavra? Uma parte do culto quando entoamos cânticos espirituais? Seja qual for a sua impressão diante da grande variedade de significados que possam existir, a adoração verdadeira não acontece apenas durante certo período na programação da igreja. 


A adoração é ”uma reação ativa a Deus, pela qual declaramos sua dignidade”. Como bem expressou Ronald Allen: A adoração não é passiva, mas sim participativa. Adoração não é apenas uma sensação; é uma declaração.


Declaramos que Ele é digno quando adoramos a Deus atribuindo a Ele todo mérito, pois somente Ele é digno de louvor por causa de quem Ele é e do que Ele faz (Sl 96.7-8). Adoramos a Deus por meio de Jesus Cristo, que vive e reina para sempre, o Cordeiro que é digno (Ap 5.12). 


Todas as criaturas de todos os tempos e lugar devem adoração ao Deus triúno, ao Pai Bendito, ao Filho Amado e ao Espírito Santo Consolador, cantando: “Pai, nós te adoramos! Senhor Jesus, nós te amamos! Espírito Santo, nós te honramos! Nós te adoramos declarando a dignidade que tens”.


Qual é, então, a essência da adoração? É a celebração e a exaltação à Deus! Ronald e Gordon nos dão o verdadeiro sentido dessa adoração:


Adoração não é resmungar orações ou cantar hinos e cânticos com pouca meditação e muito menos coração. Celebramos a Deus quando nos reunimos seriamente em oração e intensamente em canto.


Adoração não é o uso de palavras de auto-exaltação ou de clichês enfadonho quando se pede para alguém dar um testemunho. Celebramos a Deus quando nos gloriamos em Seu santo nome.


Adoração não é dar de má vontade ou prestar um serviço obrigatório. Celebramos a Deus quando damos a Ele com alegria e O servimos com integridade.


Adoração não é suportarmos distraído o sermão. Celebramos a Deus quando ouvimos a Sua Palavra com prazer e procuramos ser moldados por ela, cada vez mais à imagem de nosso Salvador e Senhor.


Adoração não são movimentos apressados para nos juntarmos à mesa do Senhor de qualquer jeito. Celebramos a Deus quando, cheios de gratidão, tomamos parte da cerimônia que fala de nossa fé no Cristo ressurreto.


Um dos grandes salmos que celebram o nosso Deus é o salmo 100. Nele encontramos um forte incentivo para a celebração em nosso culto de adoração. Leia-o hoje mesmo buscando toda motivação para expressarmos verdadeira adoração Àquele que é digno para todo o sempre.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Reflexão


"Aquele que pratica o pecado é do Diabo, porque o Diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo."
1 João 3:8

Duas verdades simples: 1) A pessoa que continua a viver uma vida envolvida no pecado é do diabo. 2) O Filho de Deus veio para destruir tudo que representa o diabo. Então a questão não é tão complexa quanto achamos, e me leva a um pensamento final: De que lado vamos lutar nessa guerra espiritual 

"Ai daqueles que descem às profundezas para esconder seus planos do Senhor, que agem nas trevas e pensam: “Quem é que nos vê? Quem ficará sabendo?”"
Isaías 29:15

Somos muito tolos às vezes! Tentamos esconder o que temos feito e o que pretendemos fazer do Senhor. É claro que estamos enganando a nós mesmos. À primeira vista, o fato de Deus saber dos nossos planos e ver nossas ações pode ser ameaçador. Mas, depois de tirar um tempo para pensar, não é bom que Deus veja tudo, incluindo nossos motivos e pensamentos? Isso assegura que justiça será feita e nossas falhas serão avaliadas em termos das nossas intenções, não apenas nossas falhas! Além disso, também significa que aqueles que planejam nos lesar terão que responder a Deus, e não temos que nos preocupar com a vingança

"Desde o tempo dos seus antepassados vocês se desviaram dos meus decretos e não lhes obedeceram. “Voltem para mim e eu voltarei para vocês”, diz o SENHOR dos Exércitos. “Mas vocês perguntam: ‘Como voltaremos? ’”"
Malaquias 3:7
Nas horas de horror e desastre, pessoas perguntam, “Onde está Deus em tudo isso?” Mas muitas vezes deixamos Deus na periferia das nossas vidas e procuramos por ele somente quando bate o desespero ou não temos outras opções. Quando as coisas estão funcionando bem, raramente dizemos, “Onde está Deus em tudo isso? Ele está aqui presente nos abençoando! Vamos louvá-lo por sua bondade!” Deus roga para nós voltarmos para ele e buscá-lo, tanto nas horas boas como nas ruins. Não apenas o acharemos; ele voltará para nós e caminhará conosco.