quarta-feira, 28 de setembro de 2011

extraordinária por não ser extraordinária.



“A lista é extraordinária por não ser extraordinária. Na verdade, excluindo-se só um par de exceções, todas as qualificações listadas aqui são, em algum outro ponto do Novo Testamento, exigidas de todos os cristãos.”


Há um certo sentido profundo em que, no ministério, você não paga alguém pelo trabalho que ele faz. (…) Na realidade, o que a igreja está fazendo é apoiar alguém de forma que ele esteja livre para o ministério.”


Nem todos os homens são elegíveis para serem presbíteros na igreja, mas a maioria é elegível para ser presbítero na sua casa.”

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Por que Deus permite que Satanás viva? - John Piper -


Eleição É Uma Doutrina Importante



por A.W. Pink


Esta é uma doutrina importante, como é evidente a partir de várias considerações. 

Talvez possamos expressar mais impressionamente a monumentabilidade desta verdade mostrando que aparte da eleição eterna não teria existido nenhum Jesus Cristo e, portanto, nenhum divino evangelho; porque se Deus nunca tivesse escolhido um povo para salvação, Ele nunca teria enviado Seu Filho; e Se Ele não tivesse enviado nenhum Salvador, ninguém teria sido salvo. 

Portanto, o próprio evangelho se originou nesta questão vital da eleição. “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação (2 Tessalonicenses 2:13). 

E por que“devemos sempre dar graças”

Porque eleição é a origem de todas as bênçãos, a fonte de cada misericórdia que a alma recebe. 

Se a eleição for tirada, tudo será tirado, porque aqueles que têm qualquer benção espiritual são aqueles que têm todas as bênçãos espirituais: “O qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo (Efésios 1:3,4).

Como Calvino corretamente disse:  
“Nós nunca estaremos tão claramente convencidos como deveríamos, de que a nossa salvação provém da fonte da gratuita misericórdia de Deus, até que estejamos familiarizados com esta eleição eterna, que ilustra a graça de Deus por esta comparação, que Ele não adota todos indiscriminadamente para a esperança de salvação, mas a alguns dá o que recusa a outros. Ignorância deste princípio evidentemente desvia da glória divina, e diminui a real humildade. Se então, necessitamos ser recordados da origem da eleição para provar que obtemos a salvação de nenhuma outra origem do que a mera boa vontade de Deus então, aqueles que desejam extinguir este princípio, fazem tudo que eles podem para obscurecer o que eles deveriam magnificar e em alta voz celebrar”. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Masturbação



Homem de honra busca viver em santidade
A prática da masturbação não é mencionada na Bíblia, porém na Palavra de Deus encontramos PRINCÍPIOS que se aplicam a masturbação.
A masturbação é uma batalha de todo homem e não apenas dos adolescentes. Na adolescência normalmente é quando surge esta batalha.
Deus fala em sua Palavra que seremos tentados, porém Ele garantiu que você não será tentado além das suas forças, Ele também garantiu que em todas as tentações você terá pelo menos uma alternativa para não cair na tentação e não cometer pecado, leia 1 Coríntios 10.13.
A adolescência é uma fase de preparação para a vida adulta, isto significa que é uma fase de transformação física (corpo, hormônios), emocional, social (relacionamentos), e espiritual.
O fato de estar em transformação não significa que o adolescente deve experimentar e testar o corpo para saber se tudo está funcionando bem, as mudanças fazem parte do plano do Deus Soberano e Criador, Ele criou você perfeito. As transformações acontecerão normalmente (naturalmente) em sua vida – não se preocupe! Confie em Deus!
Nesta semana você terá a tarefa de meditar diariamente em um texto bíblico, e em cada um destes textos descobrirá um princípio porque a prática da masturbação desagrada a Deus.

Masturbação Encontre a saída para este vício




A grande luta do jovem cristão é contra o vício da masturbação. A sua prática é bastante comum entre os rapazes e moças, que é um dos principais problemas enfrentados por eles.
Saiba, antes de tudo, que a masturbação não é indício de distúrbio de personalidade ou de problema mental. É um problema muito antigo na humanidade. O "Livro dos Mortos", dos egípcios, já a condenava por volta do ano 1550 antes de Cristo. Também de acordo com o Código Moral dos antigos judeus era considerado pecado grave.

Encontrei homens casados que continuavam a se masturbar, embora tivessem uma vida sexual regular com a esposa. Isso mostra que o vício da juventude continuou, e prejudica o casamento.
Embora as aulas de "educação sexual", muitas vezes, ensinem que a masturbação é normal, e até necessária, na verdade, é contra a natureza e contra a lei de Deus. Infelizmente, nessas aulas e cartilhas sobre o assunto, os alunos são aconselhados a não terem sentimentos de culpa, angústia ou ansiedade, e ensinam que não é prejudicial à saúde. Isso não é verdade, pois muitos médicos afirmam que ela é prejudicial ao jovem tanto fisicamente quanto psicologicamente.
A Igreja ensina que esta prática é um ato desordenado. Embora defendida por muitos como "algo normal", ela ensina que não:

"Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmam sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseco e gravemente desordenado. Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade" (Catecismo da Igreja Católica, §2352).
Para lutar contra a masturbação é preciso se tomar várias atitudes:

1 - Tenha calma diante do problema.
Você não é nenhum desequilibrado sexual, nem impuro e nem uma prostituta em potencial. Assim como não é uma aberração porque se masturba. Enfrente o problema com calma e com fé.

2 - Corte todos os estimulantes do vício.
Jogue fora todas as revistas pornográficas, livros e filmes eróticos que você costumava ver. E não fique olhando para o corpo das moças ou dos rapazes, alimentando a sua mente com desejos eróticos. Deixe de assistir àqueles programas de TV que, cada vez mais, jogam "pólvora" no seu sangue. A TV é, hoje, um dos piores venenos para o jovem que luta contra a masturbação. E fuja dos "sites" eróticos da Internet.

3 - Faça um bom uso de suas horas de folga.
Aproveite o tempo para ler um bom livro, praticar esportes, sair com os amigos, caminhar, etc. Não fique sem fazer nada, especialmente na cama, pois "mente vazia é oficina do diabo".

4 - Não desanime nem se desespere nunca.
Lute diariamente contra a masturbação, mas se você cair, levante-se imediatamente, peça perdão a Deus de imediato, e retome o propósito de não pecar. Não fique pisando na sua alma e se condenando. Diga: "Está bem, eu errei, eu caí, aceito a minha queda humildemente, porque sou fraco; vou conseguir com a ajuda de Deus superar isso. Vou continuar lutando até me libertar definitivamente, mesmo que eu caia um milhão de vezes: não desistirei e não me desesperarei."
Jovem, Deus ama a nossa luta contra o pecado; a nossa vitória diante dele é mais a nossa perseverança na luta do que propriamente a vitória completa. Se confesse com o sacerdote; sempre que cair não tenha receio, ele te compreenderá, pois está cansado de ouvir isso.

5 - Alimente a sua alma com a oração, a Palavra de Deus e os Sacramentos da Igreja.
Há um ditado que diz: "Mosca não assenta em prato quente". Se você mantiver a sua alma aquecida com o calor do Espírito Santo, as "moscas" da tentação não vão perturbá-lo. Mas se o prato esfriar... Após uma queda no campo sexual, sempre fica claro que faltou "vigilância e oração" para não pecar. Muitas vezes, abusamos da nossa fraqueza e nos expomos diante do perigo... e caímos.
Há um outro provérbio que diz: "A ocasião faz o ladrão", ou ainda: "Quem ama o perigo nele perecerá". Na verdade, teremos de pedir mais perdão a Deus porque não vigiamos e não oramos, do que por ter caído no pecado propriamente. E lembre-se: a luta é mais importante do que a vitória.


Fonte: 
Trecho do livro: "Jovem, levanta-te" 

Orar sempre, e nunca esmorecer



Não é possível exagerar a importância da persistência. Você a descobre não somente no ensino bíblico mas também na vida de todos os heróis da fé. ... Se realmente queremos ser homens de Deus, se realmente queremos conhecê-lo, andar com Ele e experimentar aquelas ilimitadas bênçãos que Ele tem para oferecer-nos, devemos persistir em pedir-lhas dia a dia. É preciso que sintamos esta fome e sede de justiça, e então seremos fartos. E não quer dizer que seremos saciados uma vez e para sempre. Continuamos tendo fome sede.  A semelhança do apóstolo Paulo, deixando as coisas que para trás ficam, prosseguimos «para o alvo.» «Não que eu o tenha já alcançado», diz Paulo, «mas prossigo» (Filipenses 3.12-14) É isso. Esta persistência, este desejo constante, pedindo, buscando e batendo. Este - temos de concordar - é o ponto em que a maioria dentre nós falha.

Apeguemo-nos, pois, a essa princípio fundamental. Examinemo-nos à luz destas Escrituras e dos quadros descritivos do cristão dados pelo Novo Testamento. Consideremos estas gloriosas promessas e perguntemo-nos: «Eu as estou experimentando?» E se verificarmos que não, como nós todos devemos confessá-lo, temos que voltar a esta grande declaração. É isso que pretendo dizer referindo-me às possibilidades. Embora eu deva começar pedindo e buscando, devo prosseguir assim até sentir consciência de progresso, de desenvolvimento e da elevação a um piano espiritual mais alto. Temos que manter-nos firmes nisso, c «combate da fé.» É «aquele que perseverar até o fim» que será salvo, neste sentido. Persistência, continuidade em fazer o bem, «orar sempre e nunca esmorecer» (Lucas 18.1). Não orar apenas quando- queremos receber uma grande bênção, e depois parar. Orar sempre. Persistência. Essa é a primeira coisa. A compreensão da necessidade, a compreensão do suprimento disponível, e a persistência em buscá-lo.

Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 201,2.

É Perigoso Obedecer a Deus | Irmão André


domingo, 25 de setembro de 2011

Lendo a Bíblia corretamente

por J.I. Packer



A verdade é que muitos de nós têm perdido a capacidade de ler a Bíblia. Quando abrimos nossas Bíblias, nós o fazemos com uma atitude mental que levanta uma barreira insuperável à leitura correta da mesma. Isso parece ser um pouco alarmante, mas não é difícil mostrar que é verdade.

"Presumimos que estamos manejando as Escrituras Sagradas de maneira verdadeiramente religiosa; mas na verdade nosso uso delas é bastante supersticioso..."
Quando você toma qualquer outro livro, trata-o como uma unidade. Você procura o enredo ou a linha principal do argumento e o segue até o fim. Deixa que a mente do autor conduza a sua. Pouco importa se se permitir algumas olhadelas em várias partes antes de se dedicar à real leitura do livro, você sabe que não o terá entendido até que o tenha percorrido do início ao fim, e, se é um livro que você deseja entender, arranjará tempo para lê-lo inteiramente.

Mas, quando se trata das Escrituras Sagradas, nosso comportamento é diferente. Em primeiro lugar não estamos habituados a tratá-las como um livro, uma unidade, de modo algum, mas simplesmente como uma coleção de provérbios e histórias separadas. Nós supomos, antes de olhar para os textos, que o conteúdo deles (ou, pelo menos, dos que nos afetam) é uma advertência moral ou conforto para os que estão em tribulação.

Portanto os lemos (quando lemos) em pequenas doses, só alguns versículos de cada vez. Não atravessamos um livro todo, muito menos os dois Testamentos como um todo... O resultado é que nunca conseguimos ler a Bíblia. Presumimos que estamos manejando as Escrituras Sagradas de maneira verdadeiramente religiosa; mas na verdade nosso uso delas é bastante supersticioso...

Deus não quer que a leitura da Bíblia funcione simplesmente como um analgésico espiritual para mentes conturbadas. A leitura das Escrituras tem o propósito de despertar nossas mentes e não de fazê-las dormir. Deus nos pede que nos aproximemos das Escrituras como a Sua Palavra (uma mensagem endereçada a criaturas racionais, homens com inteligência) uma mensagem que não podemos esperar compreender sem meditar sobre ela...

"Também Deus pede que leiamos a Bíblia como um livro, como uma única história com um único tema."
Também Deus pede que leiamos a Bíblia como um livro, como uma única história com um único tema. Temos de lê-la como um todo e enquanto lemos precisamos perguntar a nós mesmos: Qual o enredo deste livro? Qual seu verdadeiro tema? Do que ele realmente trata? A menos que façamos essas perguntas, nunca alcançaremos o ponto do qual podemos ver o que ela está nos dizendo sobre nossas próprias vidas.

Quando chegarmos a esse ponto, descobriremos que a mensagem de Deus para nós é mais severa e ao mesmo tempo mais animadora do que qualquer coisa que a religiosidade humana poderia conceber.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Que é Fé?



- A Natureza da Fé -

Em primeiro lugar, o que é fé? Vamos aclarar a questão. A idéia popular a respeito é que se trata de um certo otimismo obstinado: a esperança tenazmente assegurada, face à adversidade, de que o universo é fundamentalmente amigável e de que as coisas podem melhorar. Diz a Sra. A. à Sra. B.: "Você precisa ter fé". Mas, tudo quanto ela quer dizer é: "Coragem, não desanime se as coisas vão mal". Isso, porém, é apenas a forma da fé, sem seu conteúdo vital. Uma atitude confiante que seja divorciada de um objeto que corresponda a essa confiança não é a fé no sentido bíblico.

Em contraste, a noção histórica da Igreja Católica Romana acerca da fé tem sido de mera confiança e docilidade. Para Roma, a fé é apenas a crença naquilo que a Igreja Romana ensina. De fato, Roma distingue entre fé "explícita" (a crença em algo que foi compreendido) e fé "implícita" (o assentimento incompreensível de qualquer coisa, seja o que for que a Igreja Romana assevere). A Igreja Romana diz que somente esse último tipo de fé, que na realidade é apenas um voto de confiança no ensino da igreja e que pode manifestar-se lado a lado com a total ignorância da doutrina cristã, é requerido dos leigos para a sua salvação! É evidente que a fé, na concepção da Igreja Romana, quando muito, é apenas o conteúdo da fé, sem sua forma apropriada; pois conhecimento, pouco ou muito, divorciado de qualquer correspondente exercício de confiança, não é a fé, no total sentido bíblico. O exercício da confiança é precisamente o que se faz ausente na análise da Igreja Romana. Segundo Roma, fé consiste em confiar nos ensinos da igreja. Mas, de acordo com a Bíblia, fé significa confiar em Cristo como Salvador, e isso é algo totalmente diferente.

Na Bíblia, ter fé ou crer (no grego, o substantivo épistis; o verbo épisteuõ envolve tanto confiaeto da fé é descnça como entrega da vida. De várias maneiras o objrito como sendo Deus (Rm 4.24; 1 Pe 1.21), Cristo (Rm 3.22, 26), as promessas de Deus (Rm 4.20), o caráter de Jesus como Messias e Salvador (1 Jo 5.1), a realidade da ressurreição (Rm 10.9), o evangelho (Mc 1.15) e o testemunho dos apóstolos (2 Ts 1.10).

A natureza da fé, porém, é invariável. É uma apreensão responsiva de Deus e de sua verdade salvadora; é um reconhecimento da resposta dada por Deus à necessidade humana, que doutro modo jamais seria atendida; é a compreensão de que o evangelho é a mensagem pessoal de Deus, bem como o convite pessoal de Cristo ao seu ouvinte; é o mover-se confiante da alma em direção ao Deus vivo e ao seu Filho.

Isso se torna claro através da mais comum das construções gramaticais no Novo Testamento grego — o verbo pisteuo com a preposição eis, ou, ocasionalmente, com a preposição epi, com o objeto direto no acusativo — cujo significado é "confiar para dentro de" ou "confiar sobre". Esta construção jamais aparece no grego clássico e raramente na Septuaginta. Trata-se de uma nova expressão idiomática, desenvolvida no Novo Testamento, para expressar a idéia de um movimento de confiança que se dirige ao objeto da confiança e que descansa no mesmo.

Esse é o conceito bíblico e cristão de fé. Os reformadores frisaram esse conceito, afirmando que a fé não é apenas fides (crença), mas também fiducia (confiança). Nas palavras do bispo Ryle:

A fé que salva é a mão da alma. O pecador é como um homem que está se afogando, prestes a afundar de vez. Ele vê o Senhor Jesus Cristo oferecendo-lhe ajuda. Ele a aceita e é salvo. Isso é fé (Hb6.18).

A fé que salva é o olho da alma. O pecador é como um israelita picado por uma serpente venenosa no deserto e que está à morte. O Senhor Jesus lhe é oferecido como a serpente de bronze, levantado para sua cura. O pecador olha para Ele e é curado. Isso é fé (Jo3.14, 15).

A fé que salva é a boca da alma. O pecador está definhando por falta de comida e sofrendo de uma doença dolorosa. O Senhor Jesus lhe é apresentado como o pão da vida e o remédio universal. Ele O recebe e fica bem de saúde e forte. Isso é fé (Jo. 6.35).

A fé que salva é o pé da alma. O pecador é perseguido por um inimigo mortal e teme ser vencido. O Senhor Jesus lhe é apre¬sentado como uma torre forte, um refúgio e um esconderijo. O pecador corre para Ele e fica em segurança. Isso é fé (Pv 18.10)".(Old Paths — Caminhos Antigos — pp. 228 e 229).

Por todo o Novo Testamento, de fato, esse é o conceito normal de fé. As únicas exceções são as seguintes:

1.         Algumas vezes, "fé" exprime o conjunto das verdades em que cremos (Jd 3 e 1 Tm 4.1, 6, etc).

2.         Algumas vezes, "fé" significa um mais estrito exercício de confiança, que opera milagres (Mt 17.20, 21; 1 Co 13.2). Mesmo nos dias do Novo Testamento, porém, a fé salvadora nem sempre era acom¬panhada pela "fé que opera milagres" (cf. 1 Co 12.9) e vice-versa (cf. Mt 7.22, 23).

Em Tiago 2.14-26, "fé" e "crer" denotam mero assentimento intelectual à verdade, sem a correspondente resposta de uma vida de obediência confiante. Mas, parece que Tiago estava simplesmente imitando o uso da palavra "fé" daqueles a quem procurava corrigir (cf. v. 14), e não precisamos supor que ele normalmente a usasse em um sentido tão limitado (por exemplo, a sua alusão à fé, no verso 5, cla¬ramente envolve um sentido muito mais amplo).
Por; J. I. Packer 

Seja Um Cristão Hedonista !



Não Seja Tão Facilmente Satisfeito
Hebreus 11:6 ensina: “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.” Você não pode agradar a Deus se você não passar a olhá-lo como recompensa.Portanto, a fé que agrada a Deus é uma busca hedonista de Deus.
Como Cristãos Hedonistas, sabemos que todos anseiam por felicidade. E nós nunca diremos a eles para negar ou reprimir esse desejo. Nunca é um problema querer ser satisfeito. O problema é ser satisfeito muito facilmente. Nós cremos que todos que anseiam por satisfação não deveriam mais buscá-la através do dinheiro ou do poder ou da luxúria, mas deveriam saciar suas almas famintas na graça de Deus. Nós inclinaremos todos os nossos esforços, pelo Espírito Santo, a persuadir as pessoas de que elas podem ser mais felizes ao dar do que ao receber (Atos 20:35); que elas deveriam contar tudo como perda pelo supremo valor de conhecer a Cristo Jesus como seu Senhor (Filipenses 3:8); que o objetivo de todas as ordenanças de Jesus é que sua felicidade seja completa (João 15:11); que se elas se deleitarem no Senhor, ele dará a elas o desejo de seus corações (Salmo 37:4); que há um grande lucro na piedade com contentamento (1Timóteo 6:6); e que a alegria do Senhor é sua força (Neemias 8:10).
Nós não iremos tentar motivar a ninguém com apelos de mero dever. Nós diremos a eles que na presença de Deus há alegria plena e duradoura (Salmo 16:11) e que nosso único trabalho é vir até ele, buscando esse prazer.
Texto original: We Want You to Be a Christian Hedonist
Por John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Diante da Porta Estreita

Não nos deixes cair... – M. Lloyd-Jones


«Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal». Esta é a última petição (do «Pai Nosso»), e eis o que ela significa: Estamos pedindo que nunca sejamos levados a situações em que corramos o risco de ser tentados por Satanás. Não significa que estamos ditando a Deus o que Ele deverá fazer ou não. Deus prova os Seus filhos, e jamais tenhamos a presunção de dizer a Deus o que Ele deve ou não fazer. . . Mas, embora não signifique ditar coisas a Deus, significa, sim, que podemos pedir-Lhe que, se isso estiver de acordo com a Sua santa vontade, não nos deixe chegar a situações nas quais venhamos a ser presa fácil da tentação, facilmente sujeitos a cair

Isso é o que nosso Senhor quis dizer quando declarou a Seus discípulos, no fim: «Vigiai e orai, para que não entreis em tentação». Há situações perigosas para você; vigie e ore, sempre alerta para que não venha a cair em tentação. E a par disso há este outro aspecto da petição: oramos suplicando que sejamos libertos do mal. . . Precisamos ser libertos de todo mal. Esta é uma grande petição, petição amplamente compreensiva.

Por que havemos de rogar que sejamos guardados do mal? A grande e maravilhosa razão é que nunca seja rompido o nosso companheirismo e a nossa comunhão com Deus. . . Nosso desejo supremo deve ser o de estar de bem com Deus, conhecê-lO e manter incessante companheirismo e comunhão com Ele. É por isso que fazemos esta oração, para que nada se interponha entre nós e o brilho, a fulgência e a glória do nosso Pai que está nos céus. «Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal».

Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 76,7.

A Incapacidade da Mente Humana



A INCAPACIDADE DA VONTADE HUMANA
Arthur W. Pink

Está na esfera da vontade humana a capacidade de aceitar ou rejeitar o Senhor Jesus como Salvador? Visto que o evangelho é anunciado ao pecador e que o Espírito Santo o convence de sua condição de perdido, está no poder de sua própria vontade resistir ou render-se a Deus? As respostas destas perguntas definem nossa opinião a respeito da depravação do homem.

Todos os crentes concordam com o fato de que o homem é uma criatura caída. Mas, freqüentemente, é muito difícil determinar o que eles querem dizer ao utilizarem o vocábulo “caído”. A impressão geral parece ser esta: o homem não está mais na mesma condição em que saiu das mãos do Criador; ele está sujeito a enfermidades e herdou tendências perversas; mas, se empregar ao máximo as suas habilidades, o homem será, de alguma maneira, capaz de desfrutar o máximo da felicidade.

Oh! quão distante isso está da terrível verdade! Enfermidades, doenças e a morte física são apenas ninharias em comparação com os resultados morais e espirituais da Queda! Somente quando examinamos as Escrituras Sagradas, podemos obter alguma idéia correta a respeito da extensão dessa terrível calamidade. Quando dizemos que o homem é totalmente depravado, estamos afirmando que a entrada do pecado na constituição humana afetou todas as partes e todas as faculdades do homem. A depravação total significa que o homem, em seu corpo, alma e espírito, é escravo do pecado e servo de Satanás — está andando de acordo com “o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Ef 2.2).

Não precisamos argumentar em favor desta verdade; é um fato comum da experiência dos homens. O homem é incapaz de atingir suas próprias aspirações e concretizar seus próprios ideais. Ele não pode fazer as coisas que gostaria de fazer. Existe uma incapacidade moral que o paralisa. Esta é uma prova de que ele não é um ser livre e que, ao contrário disso, é um escravo do pecado e de Satanás. “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos” (Jo 8.44).

O pecado é muito mais do que uma atitude ou uma série de atitudes; é a constituição do próprio homem. O pecado cega o entendimento, corrompe o coração e separa o homem de Deus. E a vontade do homem não escapou dos efeitos do pecado. A vontade está sob o domínio do pecado e de Satanás. Portanto, a vontade não é livre. Em resumo, as afeições amam e a vontade escolhe de acordo com o estado do coração; e, visto que este é enganoso e desesperadamente corrupto, mais do que todas as coisas, “não há quem entenda, não há quem busque a Deus” (Rm 3.11).

Por A. W. Pink. Tradução: Editora Fiel

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Conforto


Qual é a Filosofia de Adoração que nos Une?



por John  Piper

• Centralidade de Deus: Uma grande prioridade do foco vertical do nosso culto. O objetivo final é experimentarmos a Deus de uma forma que ele seja glorificado em nossas afeições.

• Expectativa da poderosa presença de Deus: Não somente nos dirigimos em direção a Ele. Nós buscamos sinceramente a sua aproximação, de acordo com a promessa feita em Tiago 4:8. Acreditamos que na adoração Deus se aproxima de nós em poder, e se faz conhecido e sentido para o nosso bem e para a salvação dos incrédulos que estão em nosso meio.

• Saturada e baseada na Bíblia: O conteúdo das nossas canções, orações, saudações, pregações e poesias sempre se conformará à verdade da Escritura. O conteúdo da Palavra de Deus estará entrelaçado em tudo o que fazemos na adoração e será o fundamento de todo o nosso apelo à autoridade.

• Cabeça e coração: Adoração que visa ascender e manter emoções profundas, fortes e reais para com Deus, mas não manipula as emoções das pessoas falhando em apelar ao pensamento claro sobre coisas espirituais baseadas em evidências compartilháveis fora de nós mesmos.

• Seriedade e intensidade: Evitando uma atmosfera banal, superficial e frívola, mas em invés disso, dando um exemplo de reverência, paixão e admiração.

• Comunicação Autêntica: A renúncia expressa de todo pretexto, engano, hipocrisia, pretensão, presunção e superioridade. Não a atmosfera de performance artística ou de oratória, mas a atmosfera de um encontro radicalmente pessoal com a verdade de Deus.

• A manifestação de Deus e do bem comum: Desejamos, aguardamos com esperança e oramos (de acordo com 1 Cor. 12:7) que o nosso foco sobre a manifestação de Deus seja para o bem das pessoas, e que, portanto, um espírito de amor uns pelos outros não é incompatível com, mas necessário à adoração autêntica.

• Excelência que não distrai: Tentaremos cantar, tocar, orar e pregar, de tal forma que a atenção das pessoas não seja desviada da substância por desleixo ministerial, nem por excessiva fineza, elegância ou requinte. A excelência natural e que não distrai deixará que a verdade e a beleza de Deus brilhem.

• A mistura de música contemporânea e histórica: E disse-lhes: “Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas” (Mt. 13:52).

 Dica; De Helio Bruno da  Gileade Vila Manuel Satiro


Nosso Dever é Crer



Por M. Lloyd-Jones


Nosso dever, o seu e o meu, não é despertar sentimentos; é crer. A Bíblia não nos diz, em lugar algum, que somos salvos por nossos emoções; ela diz que somos salvos pela fé. "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo". Nem uma vez as emoções são colocadas numa posi¬ção central. Ora, isto é algo que podemos fazer. Eu não posso forçar a mim mesmo a ser feliz, mas posso lembrar-me da minha fé. Posso exortar a mim mesmo a crer, posso falar com minha alma como o salmista fez no Salmo 42: "Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? espera. . ." Crê, confia. Esse é o caminho. E então nossas emoções cuidarão de si mesmas. Não se preocupem com elas. Falem consigo mesmos, e ainda que o diabo sugira que, se não sentem nada, então não são cristãos, digam; "Não, eu não sinto nada, mas quer sinta ou não, eu creio nas Escrituras. Creio que a Palavra de Deus é verdadeira, e vou firmar minha alma nela, e crer nela, aconteça o que acontecer". Ponham a fé em primeiro lugar, firmem-se nela. Sim, T. C. Philpot estava certo nesse ponto, o filho da luz às vezes se acha andando nas trevas, mas ele continua andando. Ele não se senta num canto, sentindo pena de si mesmo — esse é o ponto — o filho da luz andando nas trevas. Ele não consegue ver a face do Senhor neste ponto do caminho, mas sabe que Ele está ali; e por isso continua.
Melhor ainda, deixem-me colocá-lo assim. Se vocês querem ser realmente felizes e abençoados, se querem experimentar verda¬deira alegria como cristãos, aqui está a receita:' "Bem-aventurados (felizes) os que têm fome e sede de justiça" — não de felicidade. Não saiam em busca de emoções; busquem a justiça. Voltem-se para si mesmos, voltem-se para suas emoções, e digam: "Eu não tenho tempo para me preocupar com emoções, estou interessado em outra coisa. Quero ser feliz, mas mais do que isso, quero ser justo, quero ser santo. Quero ser como o meu Senhor, quero viver neste mundo como Ele viveu, quero andar aqui como Ele andou".
Vocês estão neste mundo, diz João era sua primeira epístola, assim como Ele esteve. Tenham como alvo a justiça," e a santidade, e certamente ao fazer isso serão abençoados, e terão a felicidade que desejam. Busquem a felicidade, e nunca a encontrarão; busquem a justiça, e descobrirão que são felizes — a felicidade estará lá, quase sem vocês saberem, sem mesmo buscarem por ela.

Finalmente, deixem-me colocá-lo desta maneira: "Vocês querem conhecer alegria suprema, querem experimentar uma felicidade que desafia descrição? Há somente uma coisa a fazer, buscar o Senhor Jesus Cristo, realmente, buscar a Ele somente, voltar-se apenas para Ele. Se se acharem com sentimentos de depressão, não fiquem num canto sentindo pena de si mesmos; não tentem forçar alguma emoção, mas — e esta é a simples essência da questão — vão diretamente a Ele, busquem Sua face, assim como a criança que se sente infeliz e miserável porque alguém quebrou seu brinquedo corre para seu pai ou sua mãe. Então, se se acharem nas garras deste problema, há somente uma coisa a fazer, e é irem a Ele. Se buscarem o Senhor Jesus Cristo e O encontrarem, não precisarão mais se preocupar com sua felicidade e alegria. Ele é nossa alegria e felicidade, assim como Ele é nossa paz. Ele é vida, Ele é tudo. Então fujam dos estímulos e das tentações de Satanás para dar essa importância central às emoções. Ponham no centro o Único que tem o direito de estar ali, o Senhor da glória, que tanto amou a vocês que foi à cruz e levou sobre Si o castigo e a vergonha dos seus pecados, e morreu por vocês. Busquem a Ele, busquem a Sua face, e todas as demais coisas lhes serão acrescentadas.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Reflexão - A.W. Tozer e o Novo Nascimento



"A doutrina da justificação pela fé — uma verdade bíblica, e uma bênção que nos liberta do legalismo estéril e de um inútil esforço próprio — em nosso tempo tem-se degenerado bastante, e muitos lhe dão uma interpretação que acaba se constituindo um obstáculo para que o homem chegue a um conhecimento verdadeiro de Deus. O milagre do novo nascimento está sendo entendido como um processo mecânico e sem vida. Parece que o exercício da fé já não abala a estrutura moral do homem, nem modifica a sua velha natureza. É como se ele pudesse aceitar a Cristo sem que, em seu coração, surgisse um genuíno amor pelo Salvador.Contudo, o homem que não tem fome nem sede de Deus pode estar salvo? "

Teste a si mesmo - Você está em Jesus?



Como Orar




                                                                                                                  Por; M. Lloyd-Jones





. . .trazemos à nossa lembrança a imporância vital da correta abordagem, pois esta é a chave que abre o entendi¬mento sobre a oração vitoriosa. Com freqüência se ouve dizer: «Você sabe, eu orei e orei, mas nada aconteceu. Carece que não encontrei paz. Nem sinto que tenha obtido qualquer satisfação com isso». Na maior parte dos casos, o problema se deve ao fato de que têm abordado erroneamente a oração. . . Inclinamo-nos por ser tão egocêntricos em nossas orações que quando dobramos os joelhos diante de Deus, só pensamos em nós mesmos e em nossos problemas e perplexidades. Já de partida nos pomos a falar dessas coisas, e decerto não acontece nada. . . Não é esse o modo de nos aproximarmos de Deus. Temos que fazer uma pausa antes de falarmos, na oração.

Os grandes mestres da vida espiritual, através dos séculos, sejam católicos-romanos ou protestantes, concordam . . .em que o primeiro passo da oração é sempre o que eles denominam de «recolhimento». Há um sentido em que toda pessoa, ao começar a orar a Deus, deve pôr a mão sobre a própria boca. Esse foi o problema de Jó. . . Ele achava que Deus não o tratara com bondade e se pôs a expressar livre¬mente os seus sentimentos. Mas quando. . . Deus começou a se entender com ele de perto, quando começou a revelar-se e a manifestar-se a Jó, que fez este? . . . Disse: «. . .Taparei com a mão a minha boca». E, por estranho que isso lhe pareça, você começa a orar nada dizendo; você medita naquilo que está para fazer.

Sei que é difícil. Somos apenas humanos, e somos pres¬sionados pela urgência da situação, pelos cuidados, ansie¬dades e problemas, pelas angústias mentais... E estamos tão cheios disso que, como crianças, começamos logo a falar. Mas se você quer estabelecer contato com Deus, e se você quer sentir os Seus braços eternos a envolvê-lo, tape a boca com a mão por uns instantes. Recolhimento! É isso: pare por um momento e lembre a si próprio aquilo que está prestes a fazer.
Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 51,2.

domingo, 18 de setembro de 2011

O Gozo de Saber que Deus é Deus




por;John Piper

O esforço humano nunca pode impressionar um Deus onipotente, e a grandeza dos homens jamais pode impressionar um Deus de grandeza infinita. Isto é má notícia para aqueles que competem com Deus, mas boa notícia para aqueles que querem viver pela fé.

O Salmo 147 é uma emocionante declaração de esperança para um povo que desfruta do gozo e certeza de que Deus é Deus. O salmista afirma: “Conta o número das estrelas, chamando-as todas pelo seu nome” (v. 4). Ora, isto é mais do que podemos apreender! “Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir” (Sl 139.6).

A Terra, onde vivemos, é um pequeno planeta que gira em torno de uma estrela chamada Sol, que tem o volume um milhão e trezentas vezes maior do que o da Terra. Existem estrelas milhões de vezes mais luminosas do que o Sol. Existem aproximadamente cem bilhões de estrelas em nossa galáxia, a Via Láctea, que tem cem mil anos-luz de extensão. (Um ano-luz equivale a 299.792.458 km/s.) O Sol viaja a 249 km/s, e, por isso, seriam necessários, duzentos milhões de anos para que o sol cumprisse apenas uma órbita em volta da Via Láctea. Existem milhões de outras galáxias além da nossa.

Agora, ouça novamente: o Salmo 147 afirma que Deus conta o número de todas as estrelas. Não somente isso, afirma também que Ele as chama pelo nome que lhes deu, tal como se faz a animais de estimação. Você os olha, observa suas características e chama-os por algum nome que se enquadre nas diferenças. Quando cantamos o hino “Let All Things Now Living”, de Katherine Davis, eu sorrio com grande satisfação quando chego às palavras:

Ele estabelece a sua lei:
As estrelas, em seus cursos,
O Sol, em sua órbita,
Resplandecem obedientemente.

Sim, eu penso, “obedientemente” é a palavra correta! O sol tem um nome na mente de Deus. Ele chama o sol por seu nome, diz a ele o que fazer e ele obedece. E assim o fazem trilhões de estrelas. (Assim como todos os elétrons, em todas as moléculas dos elementos das estrelas e dos planetas, incluindo os elementos que se encontram nas guelras de um tubarão que vive embaixo das rochas, na costa da ilha de Rhode.)

Ora, o que impressionaria um Deus como este? Salmo 147.10-11 nos mostra com clareza:

Não faz caso da força do cavalo, nem se compraz nos músculos do guerreiro. Agrada-se o Senhor dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia.

Imagine um levantador de peso, nas Olimpíadas, que se orgulha de haver levantado duzentos e vinte e cinco quilos. Ou imagine algum cientista se orgulhando de que descobriu como uma molécula é afetada por outra. Não precisamos ser gênios para saber que Deus não se deixa impressionar por essas coisas.

As boas-novas para aqueles que desfrutam do gozo de saber que Deus é Deus é que Ele tem prazer nessas pessoas. Deus se agrada daqueles que esperam no imensurável poder dEle. Não é uma coincidência literária o fato de que os versículos referentes a outro aspecto da grandeza de Deus (nos versículos 4 e 5), mostram-No cuidando do fraco (vv. 3 e 6):

3 sara os de coração quebrantado
e lhes pensa as feridas.
4 Conta o número das estrelas,
chamando-as todas pelo seu nome.
5 Grande é o Senhor nosso e mui poderoso;
o seu entendimento não se pode medir.
6 O Senhor ampara os humildes
e dá com os ímpios em terra.

Oh! que prenda a nossa atenção a verdade de que Deus é Deus e trabalha onipotentemente em favor daqueles que esperam nEle (Is 64.4), bem como na sua misericórdia (Sl 147.11) e O amam (Rm 8.28). Ele ama ser Deus para os fracos e desamparados, que O buscam para tudo o que necessitam.


Extraído do livro: Uma Vida Voltada para Deus, de John Piper.

Copyright: © Editora FIEL


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