domingo, 13 de novembro de 2011

Tristeza



              


Os que semeiam em lágrimas ceifarão com alegria, Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos." Salmos 126.5,6

Todos nós já sentimos tristeza, ela é um fato da vida.
Quem nunca sentiu o peito apertado, um nó na garganta, ou uma vontade de chorar... quem já não passou por isso? E por mais explicações que tenhamos a respeito, ou por mais que saibamos os motivos do que estamos a sentir, o que podemos fazer para melhorar?

Amigos, é impossível viver esta vida sem experimentar tristeza. A perda de um ente querido, o desapontamento de um sonho aniquilado, a dolorosa constatação de uma traição jamais sonhada...
O fato é que a vida nos apresenta inúmeras tristezas. Tristeza fere. É difícil. Porém, ela traz algo de bom. Tristeza traz-nos a constatação de que somos sensíveis para com as circunstâncias e para com as outras pessoas. Ainda que tremendamente dolorosa, consideremos a alternativa.

A Bíblia tem diversos relatos de pessoas que, em algum momento, passaram por tristezas. Jacó entristeceu-se ao perder sua esposa, Raquel (Gênesis 48.7) e por não conseguir salvar seu filho José. Ana era triste por causa de sua esterilidade. A rainha Ester sentiu grande pesar em seu coração e derramou lágrimas de tristeza por causa da proposta para destruir seu povo (Ester 1.18)

O Salmista experimentou a tristeza durante a opressão e as dificuldades (Salmos 13.2).
Por fim, a maior de todas as tristezas suportadas por uma mulher foi a de Maria, a mãe do Senhor, ao ver a tortura e execução de seu filho.
As Escrituras dizem que as tristezas do justo levam ao arrependimento e à vida (2 Cor 7.9). No entanto, Deus poupa seus filhos de muitas tristezas (Filipenses 2.27).

Psicologicamente, a tristeza é aquele sentimento que traz angústia, desânimo, solidão. Em casos extremos ela nos presenteia com uma depressão terrível. Esse sentimento é oposto à felicidade, pois enquanto a felicidade é nutrida através de muito esforço, acção, adaptação e auto-imagem positiva, a tristeza penetra na alma quando mais se está fragilizado. A tristeza vem, na verdade junto com a certeza da nossa incapacidade de resolver um conflito.

Ficamos tristes quando um amor não dá certo, quando perdemos um espaço, quando perdemos alguém. Tristeza é perda. Não há tristeza que não venha colada com uma perda. E quanto maior a perda, maior a correlação com o tamanho da tristeza. A tristeza vem para nos lembrar que somos sujeitos incapazes de lidar com o mundo. É a reacção humana a um constrangimento inelutável, à incapacidade de aceitar um “não” do mundo. É a vontade de “sumir do mundo”. Ela vem para não nos deixar esquecer o tamanho da nossa pequenez frente às forças externas.
Queridos amigos, quero lembrar-vos que Deus é soberano e onisciente. Ele sabe tudo acerca de nossas vidas.
Ele sabe dos nossos fardos, dos nossos problemas, das nossas angustias e quer aliviar-nos dessas circunstancias aflitivas. Aprendamos pois a desenvolver a pratica de lançar os nossos fardos sobre o Senhor e de confiar incondicionalmente que Ele providenciará as soluções, ao invés de tentarmos fazer tudo sozinhos. Este é o fator fundamental para que possamos desfrutar de paz e segurança.

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