Minha esposa não é convertida e meu casamento está uma guerra. Ela não aceita essa minha mudança e vejo o quanto a guerra é espiritual. Já não estou tendo mais forças. Já pensei em deixá-la, mas a palavra de Deus me diz só em caso de prostituição (Mateus 5;32). O que devo fazer? Já falei a verdade para minha esposa e ela não aceita. Devo continuar ou Deus não me perdoará se deixar minha família que Deus me confiou? Preciso de ajuda o que devo fazer como agir?
Graça e Paz.
Bendito seja o Senhor que te chamou das trevas para a luz, e que graciosamente está a cada dia revelando as preciosas verdades de seu Evangelho a você. Posso dizer que você não é o único filho de Deus que esteja passando por esta batalha familiar.
Vamos primeiro às ordenanças das Escrituras quanto à questão do divórcio.
As Escrituras ordenam que não se aparte o marido não se aparte de sua mulher.
“Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher.” I Coríntios 7.10-11
As Escrituras sugerem que se algum irmão ou irmã está vivendo com um cônjuge incrédulo e o mesmo quer continuar vivendo junto, que ambos não se separem.
“Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido. Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.” I Coríntios 7.12-14
As Escrituras sugerem que se o cônjuge descrente quiser apartar-se, que se aparte, pois o cônjuge crente não precisa ficar sujeito à escravidão.
“Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz.” I Coríntios 7.15
E como você já compartilhou que tem conhecimento de que o divórcio é possível somente em casos comprovados de adultério, resta apenas cumprir a ordenança bíblica com respeito ao casamento.
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido.” Efésios 5.25-33
Encare esta situação como uma oportunidade de crescimento espiritual, porque nós não podemos nos livrar das pessoas simplesmente porque elas não atendem as nossas expectativas de mudanças. Aproveite esse momento para demonstrar para a sua filha o quanto Deus tem derramado amor em seu coração, essa é uma oportunidade para demonstrar o caráter de Cristo em nós.
Não ignoro a dor, e tudo o que acompanha um relacionamento assim, mas aprouve a Deus permitir que você passe por essa situação, e ciente disso é certo que Deus tem um propósito tanto para a própria glória dele, quanto para o seu desenvolvimento em conformidade com a imagem de Cristo.
Procure o seu pastor, converse com ele, e principalmente peça para que ele esteja orando com você por esta situação. Compartilhe com alguma pessoa mais madura na fé o seu caso e tenha alguém que possa estar orando com você por sua família.
“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” Filipenses 4.4-9
E por fim. O perdão de Deus é para aqueles que pecaram e se arrependeram de seu pecado, não para aqueles que premeditam pecar e transgredir os mandamentos, sabendo que Deus pode perdoar.
Leia e medite em Romanos 6.1-23
Confie em Deus!
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