As riquezas segundo Deus são diferentes das riquezas desejadas pelo homem. Quando falamos em riquezas humanas, nos referimos a bens, dinheiro e tudo que envolve a capacidade de acumular patrimônio. Com as riquezas humanas, o homem adquire poder para relacionar-se na sociedade, não há duvida. A Bíblia chama estas riquezas de injustas. Em romanos, veja lá, Paulo cita outras riquezas, as de Deus, diferentes dos do homem: benignidade, paciência e longanimidade. Alguem as considera como riquezas? Pois Deus considera: são armas poderosas para tornar o homem um vencedor. Alguem poderá dizer que hoje em dia não se vive sem dinheiro, ou sem um bom emprego. É verdade, as riquezas injustas são necessárias enquanto estamos neste mundo e Deus sabe disso, porém não são as principais. Devemos saber elaborar a escala de valores na nossa vida: em primeiro lugar as riquezas de Deus, depois as demais.
Salmos 33:5 Ele ama a retidão e a justiça; a terra está cheia da benignidade do Senhor.
A benignidade de Deus é a forma como Deus trata o homem, o aspecto moral deste relacionamento. O salmista diz que Deus ama a retidão e a justiça, e que a terra está cheia da sua benignidade. É assim que Deus trata o homem: com retidão e justiça. Repare, benignidade não é misericórdia. Misericórdia é o sentimento que se levanta no coração de Deus ao ver a miséria do homem, o pecado. Já a benignidade é a forma reta e justa de Deus tratar o homem. Deus é fiel porque ele é bom. Paulo disse aos romanos que é a benignidade de Deus que leva o homem ao arrependimento. Você já tentou levar alguem ao arrependimento? Se tentou, percebeu que não é fácil O homem é cheio de justificativas e justiça própria, que o impede de se arrepender. Benignidade nada tem a ver com dar ao homem o que ele quer, mas sim o que ele precisa. Quando um pai educa um filho, ele deve educar com benignidade. Isso não significa que ele dará ao filho tudo o que ele deseja, mas sim aquilo que será bom para o filho. É desta forma que Deus trata conosco, de uma maneira reta e justa, nos conduzindo à vida.
2 Corintios 7:10 Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte.
Quando Paulo escreveu a primeira carta aos corintios, ela gerou muita tristeza naquela congregação: as palavras eram muito duras. Aqueles escritos confrontavam as atitudes do povo. Se você ler esta carta, verá que o povo não era reto, muito menos justo. Havia divisão, idolatria, imoralidade sexual, problemas de casamento, problemas na igreja, enfim, muitas coisas para consertar. O que faz Deus numa situação dessas? Deixa passar em branco? Tapa os olhos? Certamente que não! Esteja certo que não é o pecado que impedirá Deus de ser benigno, pelo contrário, onde abunda o pecado, superabunda a graça. Deus tratou aquele povo com benignidade, levando Paulo a escrever uma carta revelando vários aspectos do padrão divino para as áreas onde aquela igreja enfrentava problemas. Quando eles receberam a carta, a reação foi a esperada, ou seja, não gostaram da carta e se entristeceram. Sempre que somos confrontados, não gostamos, porque teremos que mudar. Mas devemos perceber que ser confrontado por Deus é maravilhoso, pois é um sinal de que quer nos levar ao arrependimento. Se Deus odiasse aquele povo, o deixaria morrer nos seus pecados. Deus quer nos dar uma vida vencedora, de paz, de descanso. Para que isso aconteça, precisamos receber o arrependimento, mesmo que venhamos a nos entristecer. Mas sabemos que a tristeza segundo Deus não opera morte, mas opera a salvação
João 21:21-22 Ora, vendo Pedro a este, perguntou a Jesus: Senhor, e deste que será? Respondeu-lhe Jesus: Se eu quiser que ele fique até que eu venha, que tens tu com isso? Segue-me tu.
A medida que formos crescendo em vida, experimentando da benignidade divina e nos conformando a Cristo, também iremos tratar as pessoas que estão ao nosso redor com retidão e justiça. Nos versículos de João acima, vemos uma cena muito comum nos dias de hoje: Pedro foi a Jesus para querer saber da vida de outra pessoa – no caso especifico – o discípulo João. Traduzindo em miúdos: queria bisbilhotar a vida alheia. A vida de Pedro é muito rica e aprendemos muito com seus erros, porque ele cometeu os mesmos que cometemos hoje. Como é comum hoje querer saber da vida dos outros. Se você liga a TV, lá estão as fofocas. Se você vai numa banca de revista, lá estão as fofocas. Se você usa a internet, idem. Agora veja a resposta de Jesus: “que tens tu com isso?”. Jesus não entrou na onda de Pedro, mas logo lhe deu o caminho que deveria seguir. Eis um retrato claro de benignidade. Se Jesus tivesse incentivado Pedro naquele desejo, não demoraria muito para começar a brotar inveja, ciumes e outros sentimentos mais no coração do discípulo, mas a benignidade de Deus o levou ao arrependimento
Significados
BENIGNIDADE; Qualidade do que é propícioLONGANIMIDADE; Paciência para suportar as ofensas dos outros ou os próprios
IDOLATRIA; Adoração de ídolos.
Fonte;;meditardiaenoite.com
EU QUERO PRA MIM E MINHA FAMILIA
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