Não é possível exagerar a importância da persistência. Você a descobre não somente no ensino bíblico mas também na vida de todos os heróis da fé. ... Se realmente queremos ser homens de Deus, se realmente queremos conhecê-lo, andar com Ele e experimentar aquelas ilimitadas bênçãos que Ele tem para oferecer-nos, devemos persistir em pedir-lhas dia a dia. É preciso que sintamos esta fome e sede de justiça, e então seremos fartos. E não quer dizer que seremos saciados uma vez e para sempre. Continuamos tendo fome sede. A semelhança do apóstolo Paulo, deixando as coisas que para trás ficam, prosseguimos «para o alvo.» «Não que eu o tenha já alcançado», diz Paulo, «mas prossigo» (Filipenses 3.12-14) É isso. Esta persistência, este desejo constante, pedindo, buscando e batendo. Este - temos de concordar - é o ponto em que a maioria dentre nós falha.
Apeguemo-nos, pois, a essa princípio fundamental. Examinemo-nos à luz destas Escrituras e dos quadros descritivos do cristão dados pelo Novo Testamento. Consideremos estas gloriosas promessas e perguntemo-nos: «Eu as estou experimentando?» E se verificarmos que não, como nós todos devemos confessá-lo, temos que voltar a esta grande declaração. É isso que pretendo dizer referindo-me às possibilidades. Embora eu deva começar pedindo e buscando, devo prosseguir assim até sentir consciência de progresso, de desenvolvimento e da elevação a um piano espiritual mais alto. Temos que manter-nos firmes nisso, c «combate da fé.» É «aquele que perseverar até o fim» que será salvo, neste sentido. Persistência, continuidade em fazer o bem, «orar sempre e nunca esmorecer» (Lucas 18.1). Não orar apenas quando- queremos receber uma grande bênção, e depois parar. Orar sempre. Persistência. Essa é a primeira coisa. A compreensão da necessidade, a compreensão do suprimento disponível, e a persistência em buscá-lo.
Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 201,2.
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